quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Projeto Mercosul - Dicas: Parte 2

Para uma viagem tranqüila, sem incômodos com relação aos documentos, leve o máximo de papéis que puder, pois será bastante desagradável abortar a viagem por implicância de uma autoridade porque você não apresentou algum documento solicitado. 
Partindo desse princípio, procure sempre levar:

- documento da moto em nome do condutor – caso esteja alienado, peça carta-autorização da financeira ou do responsável.
- seguro Carta-Verde Mercosul  – seguro emitido contra terceiros no  âmbito do Mercosul, válido para o período da viagem (contatar www.magnaseguros.com.br ou seu corretor de preferência).

- carteira de identidade
- carteira de habilitação nacional
- carteira de habilitação internacional (ultimamente não vem sendo exigida).
- passaporte
- para o Peru e Bolívia, comprovante de vacinação internacional contra febre-amarela

  Leve também cópias destes documentos e mantenha em sua bagagem



Em geral os policiais estrangeiros são muito prestativos e amáveis, verificando seus documentos rapidamente e servindo inclusive como fonte de informação bastante útil. Porém, alguns, assim como aqui no Brasil, resolvem tirar algum proveito do motociclista, exigindo “contribuições” financeiras para liberação do viajante. Já recebemos mensagens de motociclistas se preparando para a viagem dizendo que iriam levar extintores de incêndio na bagagem, dois triângulos, etc.

O conselho que aqui deixamos é: se a autoridade estiver mesmo querendo levar vantagem, ela vai inventar todo tipo de desculpa. Dessa forma não adianta tentar encher a bagagem com coisas que “podem vir a ser solicitadas”. Relaxe, viaje mais leve e espere acontecer para negociar.

Desligue a moto e retire o capacete para conversar com as autoridades.

Durante a conversa, procure encaixar algum elogio sobre o país e sobre o seu povo. 

Converse sempre em voz baixa, procure não se alterar.




Normalmente são rápidos os trâmites aduaneiros nas fronteiras internacionais. Porém, caso os trabalhos apresentem-se demorados, ou se perceba claramente a má vontade dos funcionários públicos estrangeiros, o conselho é ficar calmo e apresentar-se sempre com simpatia e compreensão. Por mais que você se irrite com a situação, releve e cumpra os procedimentos com calma.

Nos dias em que estiverem marcadas as transposições de fronteiras, procure chegar com folga de tempo até elas, para que o prosseguimento de sua viagem não seja prejudicado.

Ao sair da aduana você terá alguns documentos emitidos por eles, como por exemplo o que o autoriza a circular com a moto por aquele país. Guarde esses documentos com muito cuidado, pois serão exigidos quando da sua saída. Há multas para quem não os apresenta.

Nos “pasos” fronteiriços você passará por dois controles: o da imigração, onde os seus documentos pessoais serão verificados; e o da aduana, onde sua moto e bagagem serão inspecionadas. Se você está levando máquinas fotográficas, filmadoras, etc., declare estes equipamentos no formulário. Evite também carregar alimentos de origem animal ou vegetal de um país para outro, pois há rígido controle sanitário, que pode ocorrer também nos limites entre as províncias e departamentos (correspondentes aos nossos Estados aqui no Brasil).




Nossos países vizinhos não apresentam a mesma estrutura do Brasil quando o assunto é assistência técnica e peças de reposição para motos. Assim, faça uma grande revisão em sua motocicleta antes de viajar e teste os ajustes feitos.

Coloque sempre relação (corrente, coroa e pinhão) novos e de marcas sabidamente resistentes. Pneus também sempre novos.

Procure não colocar muitos acessórios (como pedaleiras, suportes, etc.) na moto, pois são itens não originais de fábrica e por isso mais propensos a incomodar durante a viagem. Para proteção da moto contra riscos, cubra as partes pintadas mais expostas com filmes especiais colantes, como os “papel contact”.

É difícil encontrar postos de gasolina com ar para os pneus. Quando passar por um, não perca a chance de calibrá-los.

Procure sempre hospedar-se em locais com garagem . Dê uma revisão nas condições da moto todos os dias antes de partir para o próximo destino.

 


Em nossa opinião as roupas mais apropriadas para longas viagens de moto são as feitas a base de cordura e goretex. Há vários modelos a preços acessíveis, inclusive nacionais, que podem oferecer proteção contra todo tipo de clima que você encontrar no exterior. Além disso são impermeáveis, térmicas, com forros removíveis, possibilitando um ajuste conforme a temperatura do dia. Há luvas também deste mesmo material. Não pode faltar uma capa de chuva na bagagem.

Capuz com proteção do pescoço. Capacete fechado. Recentemente adquirimos capacetes “flip-up”, que levantam toda a queixeira. Para o moto-turismo consideramos os mais apropriados pois permitem comunicação com as pessoas mais facilmente, na hora de se negociar hotéis, por exemplo, pois não há necessidade de se retirar todo o capacete por várias vezes.

Procure levar: bússola ou GPS, mapas, kit de ferramentas, reparos para pneu, fitas adesivas, remédios, lubrificantes e óleo de motor, extensores, esticadores, lanterna.

 


Consideramos que uma média de 400 a 600 Km diários de viagem como o ideal, porém haverá dias em que você vai facilmente ultrapassar essa Km. Assim, faça algumas viagens de teste aqui no Brasil.

Substitua ou se possível descarte qualquer componente que possa comprometer o funcionamento da moto assim como a sua segurança e conforto durante a viagem.

 


A moeda que deve ser levada em viagens pela América do Sul é o dólar americano.

Separe seu dinheiro em pequenos lotes e carregue-os separadamente na sua bagagem.

Não deixe todo o seu dinheiro em um mesmo lugar e nunca o deixe no hotel.

Troque seus dólares pela moeda local de preferência em casas de câmbio ou bancos. Não troque na rua.

Se você tem conta-corrente em algum banco no Brasil, informe-se sobre a utilização do seu cartão de débito no exterior (tipo Visa Electron ou Mastercard Maestro). Nós sempre usamos este serviço pois é o mais seguro e confortável, já que permite que você vá sacando seu dinheiro conforme sua necessidade.

 


Inicie seu planejamento ao menos 90 dias antes da data marcada para a saída. Estude cuidadosamente os mapas, escolhendo com cuidado as cidades onde você pretende pernoitar.

Procure iniciar sua viagem com um roteiro completo definido, mesmo que você tenha que adaptá-lo durante a viagem.

Sugerimos pegar a estrada sempre cedo pela manhã, para que você esteja no destino no máximo no meio da tarde, permitindo assim que você possa conhecer melhor os atrativos do local e evitando viajar durante a noite.

Pesquise e estude bem as características geográficas, históricas, gastronômicas e de cultura geral dos locais por onde você vai passar. Dessa forma você tirará o máximo proveito da sua aventura.


Texto retirado do site http://www.rauenmotoviagem.com.br

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Projeto Mercosul - GPS

Fiquei pensando como me localizar nesta viagem? Não posso parar o tempo todo para pegar o celular para ver o mapa. Para uma viagem desta é necessário um GPS, por isso já providenciei um.
O texto abaixo foi retirado do site rock riders...
Assim como os demais modelos de GPS Garmin para motocicletas, o Zumo 350 LM também é a prova d'água, resistente a vibrações e diferente dos modelos 600 e 550, pode ser usado com luvas, a tela é sensível a esse tipo de toque. Outro diferencial do 350LM perante seu antecessor 660 é que a atualização dos mapas é gratuita por toda a vida do produto.
Tá certo que é comum motociclistas "trocarem mapas", um fornecer para o outro, mas como dito no Zumo 350LM, a atualização é gratuita, mantendo o produto 100% original. O casco de proteção do 350LM é emborrachado, tornando o produto mais resistente que seus antecessores. Outra novidade é que esse novo produto tem leitura da tela mais apropriada quando em dias claros, a diferença é realmente grande para os demais produtos anteriores da Garmin. Se você colocar um ao lado do outro num dia de sol, perceberá facilmente.
Chegou hoje!! Agora é instalar e treinar a nova ferramenta.

Projeto Mercosul - Equipamentos

Os equipamentos para a viagem estão chegando e eu não consigo evitar o compartilhamento.
Hoje chegou o Top Case da Trax, com a sua base e uma mala para colocar dentro. Gostei muito do acabamento, produto made in Germany não tem como não ser bom. Chegou também a mala da Givi que é impermeável e que vem com elástico para amarrar na moto, achei fantástico quando vi e logo imaginei na moto. Os preparativos continuam...


Já adesivei o Top Case com o símbolo do Carpe Dien, clube do qual faço parte desde 2007.
Agora estou ansioso para pegar a moto e para instalar os acessórios. Torcendo para a minha Inglesinha ser emplacada e consequentemente liberada no próximo sábado.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Projeto Mercosul - Ferramentas e Peças

Texto retirado do blog motocasal-jotaetana.com


Este tópico é muito individual uma vez que depende das habilidades mecânicas de cada um.

Lembramos que encontrar mecânicos e outros motociclistas que entendem de motocicletas é relativamente fácil. O difícil é ter peças.
Panes eletro-eletrônicas que dependam do software específico da moto ou de reposição de componentes são de solução praticamente impossível. Baterias de gel que dão pau sem aviso e sempre no pior lugar possível, acabam sendo uma questão de sorte, porém se consegue comprar baterias alternativas que atendem bem.
Assim raciocinando, nós que nos consideramos pouco hábeis com mecânica e elétrica*, costumamos levar:
  • kit básico de ferramentas recomendado para a moto (ver com os mecânicos das concessionárias) que permitam, no mínimo, desmontar as rodas.
  • kit de reparo para pneus sem câmara.
  • Um compressor de ar elétrico e uma bomba de ar manual.
  • Um jogo de pastilhas do freio traseiro.
  • Um litro do óleo que estiver sendo usado.
  • Um pedaço de arame, silver tape, fita isolante, abraçadeiras plásticas de vários tamanhos, isqueiro, extensores elásticos, cintas de aperto, e um canivete multifuncional.
(*) normalmente não levamos lâmpadas de reserva por serem frágeis e também porque não costumamos rodar fora do asfalto (sem trepidação ou pedradas). Nunca tivemos esse tipo de problema.
Ações preventivas:
Para tentar minimizar possíveis problemas na viagem, por ocasião da revisão pré-viagem e independente da quilometragem da moto, procuramos cuidar do seguinte:
- Trocar o óleo do motor e os filtros de óleo e ar se necessário.
- Colocar os dois pneus novos.
- Colocar pastilhas de freio dianteiro e traseiro novas.
- Fazer uma inspeção visual e dar um reaperto geral em tudo o que é possível.
- Examinar o óleo da transmissão para verificar a presença de mini fragmentos metálicos. Se aparecerem, abrir a caixa de mudanças e/ou o diferencial e examinar as engrenagens e rolamentos.
- Fazer a revisão elétrica e eletrônica padrão.

domingo, 26 de janeiro de 2014

Projeto Mercosul - Sinais

Como se comunicar com o grupo e seus integrantes? Simples! Sinais previamente combinados resolve este problema. A nossa viagem será utilizando os seguintes sinais.


Projeto Mercosul - Dicas: Parte 1

1) DOCUMENTOS NECESSÁRIOS



- Documento de Identidade

- Carteira Nacional de Habilitação

- Documento Carta Verde- é um seguro obrigatório para Terceiros. Você o tira na sua seguradora/corretora de seguros e paga-se de acordo com a pemanência.

- Se a moto estiver financiada é preciso um documento da financeira autorizando a utilização do veículo pelos países que você irá cruzar e pelo período que ficará com o veículo fora do Brasil.

- Se a motos que você estiver pilotando está no nome de outra pessoa é preciso uma autorização desta pessoa registrado em cartório e com firma reconhecida em Consulado Uruguaio no Brasil.

- Passaporte - não é obrigatório nos países membros do Mercosul (Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile), mas pode ajudá-lo em trâmites nas aduanas e outros que requeiram um documento de aceite internacional, além de você ter a recordação dos carimbos das aduanas dos países que cruzar. O procedimento nas aduanas com o passaporte, costuma ser mais rápido do que usando apenas o RG (identidade). Lembre-se: seu passaporte precisa ter no mínimo 6 meses antes de vencer sua validade.
Documentos da moto em perfeito estado.



2) ONDE COMER:


Montevidéu: prove a Parrilhada no Restaurante El Palanque ou no Chacra Del Puerto – ambos dentro do Mercado Del Porto.

Colônia Del Sacramento: La Florida, restaurante em uma pitoresca casa antiga. Opções de carne vermelha e suas diversas combinações de molho, frutos do mar frescos ou o clássico ravioloni recheado com salmão. Os mexilhões com molho de queijo e curry também fazem sucesso por lá.

Calle Florida, 215.

Buenos Aires: Restaurante El Potrillo (dessa vez, opte pela Parrilla Argentina e os famosos chouriços).Alicia Moreau de Justo 580 | Puerto Madero, 1107.



3) ONDE FICAR:


Montevidéu: Regency Golf, muito bem localizado, próximo ao Shopping Punta Carretas e a duas quadras dos bares e restaurantes mais agitados.

Calle Solano García, 2473

http://www.regencygolf.com.uy

Colônia Del Sacramento: Hotel Plaza Mayor, localizado no coração do centro histórico, construído em um casarão datado de 1860.

Calle Del Comercio 111

http://www.posadaplazamayor.com/

Buenos Aires: Grand King Hotel, quatro estrelas e situado no centro da cidade.

Calle Lavalle, 560

www.grandking.com.ar



4) ALERTAS A VIAJANTES

Viajantes devem precaver-se quanto à ocorrência de furtos e roubos de documentos (passaportes, por exemplo) e objetos de valor em zonas de maior concentração turística, especialmente nas cidades de Montevidéu e de Punta Del Este, e em épocas de férias ou de feriados prolongados no Brasil.




5) FURTO, ROUBO OU PERDA DE DOCUMENTOS:

Em caso de furto, roubo ou extravio, em que o nacional se encontre em território argentino sem documentos de viagem válidos, o Consulado poderá emitir uma "Autorização de Retorno ao Brasil" (ARB). Para a emissão do documeto, o interessado deverá comparecer às dependências do Consulado e apresentar denúncia policial do roubo ou extravio; documento com foto (original ou cópia) que comprove sua nacionalidade brasileira. Caso não disponha de nenhum documento, o interessado deverá comparecer ao Consulado acompanhado por dois brasileiros documentados que atestem sua nacionalidade. A ARB é fornecida gratuitamente, com validade de 3 dias e permite exclusivamente viagens de regresso ao Brasil. A Polícia local aconselha, informalmente, que o turista que teve seus documentos roubados, se possível, entre nos banheiros públicos masculinos e femininos mais próximos (dentro de bares e cafés, por exemplo), já que a primeira providência de quem rouba documentos, junto com dinheiro, é desfazer-se deles, para não ser apanhado pela polícia com documentos alheios.



6) BUQUE BUS (www.buquebus.com)


De Montevidéu só há saídas para Buenos Aires e custa U$130.00/pessoa + U$120.00/moto

Projeto Mercosul - Segurança

Para planejar uma viagem em grupo de longa distância e longa duração tem que ter regras e ordem bem definidas para que as coisas fluam de forma boa e para que nenhum dos integrantes do projeto se estranhem durante a viagem.....kkkkkkkk
Pensando em segurança, o deslocamento será feito respeitando as regras normais de deslocamento em grupo.


Andaremos de forma alternada para que cada motociclista tenha espaço suficiente para que em caso de emergência tenha tempo suficiente para parar em segurança.


Regras simples que fazem toda diferença no deslocamento em grupo.

Para esta viagem eu serei o líder na condução do grupo, o Thiago será o segundo, o Rodrigo o terceiro e o Márcio ficará como o Anjo, ficando na contenção do grupo.

O deslocamento será feito em uma velocidade padrão, respeitando os limites das rodovias que passaremos.

Na foto abaixo da esquerda para a direita, eu, Thiago, Capareli, Rodrigo e Márcio. Desta foto, apenas o Capareli não faz parte do Projeto.


Quais as regras principais para andar de moto em grupo.

Os líderes estabelecem determinadas regras que todos os motociclistas devem seguir e compreender para que a viagem em grupo decorra sem qualquer tipo de sobressalto. Das regras principais, evidenciam-se as seguintes:

- Descodificar e respeitar alguns sinais de mão padrão para minimizar a confusão e manter a ordem na estrada.

- Trocar números de telefone com os líderes de forma a manter contacto em situações de emergência.

- Usar um intercomunicador para manter a comunicação entre os líderes ou entre outros membros do grupo, de modo a conseguirem manter a formação estabelecida.

- Estudar com antecedência qual o caminho a realizar. Os líderes deverão disponibilizar aos restantes elementos do grupo o percurso a ser realizado e as respetivas coordenadas GPS. Assim, as direções poderão ser impressas e colocadas num porta-mapas no tanque de combustível da moto ou num outro local à escolha do motociclista.

- Seguir a formação escolhida pelo líder dianteiro. Uma formação padrão deve oferecer espaço suficiente para que os motociclistas circulem com toda a segurança na estrada. Eles devem estar separados à distância de um ou dois segundos para que a viagem decorra sem perturbações.

Quando se anda de moto no inverno, a distância entre os riders deve ser ligeiramente maior. Por outro lado, a circulação em estradas estreitas ou curvilíneas deve ser feita em fila indiana, com um maior espaçamento entre as motos.

- Manter o grupo pequeno. Tenha em atenção que os grandes grupos de motociclistas (mais de oito) constituem uma visão extraordinária, mas são os mais difíceis de controlar. Todos os passos devem ser pensados ao pormenor e sempre em função do grupo, principalmente na ultrapassagem de outros veículos e nas mudanças de direção. Os grandes grupos de motociclistas não têm prioridade sobre os demais e, como tal, devem respeitar sempre o código da estrada.

- Todo o grupo deve estar bastante próximo, mas não demasiado perto. Os motociclistas devem desviar-se à vez e não como um todo para que o trânsito decorra com a máxima fluidez.
Conduzir com moderação, respeito e bom senso. Ao fazê-lo, conseguirá criar um bom ritmo, espírito de equipa e terá a confiança de todos os elementos do grupo e dos automobilistas.

Andar de moto em grupo pode ser uma experiência bastante positiva, desde que os motociclistas que compõem o grupo sigam à risca o traçado estabelecido, as indicações dos seus líderes e tenham o espírito de ajuda que um motard deve ter. Ao fazerem-no, poderão ter vários momentos inesquecíveis de diversão e de camaradagem que vão enriquecer a sua vida de motociclista.

Projeto Mercosul - Rota

Rota: Em Maio, deste ano, vamos rodar rumo ao Uruguai e a Argentina. Essa viagem é um sonho antigo que se viabilizou por um conjunto de acasos do destino. Sairemos de São Bernardo rumo a Buenos Aires. Ou seja, vamos passar por três países. A viagem provavelmente será cansativa, mas tenho certeza que a mente voltará diferente, após essa experiência. Confesso que estou ansioso!!!


Ida de 01 a 05/05

Saída São Bernardo - (01/05)
- 710Km = Florianópolis - (01/05)
- 747Km = Rio Grande - (02/05)
- 714Km = Colônia Del Sacramento (03/05)
- Barco   = Buenos Aires - (05/05)
- 2.171Km



Na ida utilizaremos a BR116 e depois BR101 e seu trecho totalmente no litoral (não é via Pelotas) e onde se acessa a cidade de Rio Grande no RS via Balsa (R$5,00/moto) atravessando a Lagoa dos Patos que por sua vez desemboca no Oceano Atlântico. Logo depois, até o Chuí, passaremos pela bonita Reserva do Taim onde deve-se tomar cuidado especial com abastecimento para motocicletas de baixa autonomia (menor ou igual a 200km com um tanque). 


Os relatos são de que as estradas no Uruguai são excelentes e os pedágios não cobram para motocicletas. A gasolina tem um preço salgado, mas é melhor que a nossa. 


Volta de 06 a 13/05 (terça-feira)

Saída Buenos Aires - (06/05)
- 311Km = Punta Del Este - (06/05)
- 836Km = Gramado - (08/05)
- 341Km = Lauro Muller - (10/05)
Serra do Rio do Rastro
- 195Km = Florianópolis - (11/05)
- 723Km = São Bernardo - (13/05)
- 2.406Km

Abaixo o mapa resumindo a rota.

Projeto Mercosul - Ventos

Em nossa viagem provavelmente enfrentaremos os ventos e temos que saber como enfrentá-los.

Texto retirado do site motonline.

Os ventos laterais são os mais perigosos para a condução, pois eles vêm repentinamente, empurrando o motociclista e a moto para as laterais da pista. Os cuidados que se deve ter nesse momento é abaixar o corpo, deixando o vento passar por cima do piloto, evitando atingi-lo de lado e, sem dúvida, desacelerar, diminuindo a velocidade. Assim poderá sair de situações de risco, como ser empurrado para fora da estrada.

Existem regiões onde os ventos laterais aparecem em forma de rajadas. Nesse tipo de fenômeno natural é quase impossível evitar um acidente. Porém, pilotando preventivamente, observando se no local há sinalização indicando esse fenômeno, ou mesmo observando os sinais do ambiente, como árvores derrubadas ou deslocadas lateralmente, caminhões tombados sem uma aparente causa, placas de sinalização e de publicidade caídas na beira da estrada, não pense duas vezes em reduzir a velocidade e pilotar com calma. Rodovias ou estradas muito abertas em suas laterais são muito propícias a isso. Para rajadas de ventos laterais repentinas não há técnica defensiva e sim preventiva.

Os ventos frontais de que falamos são os causados naturalmente e não pela velocidade da moto. Percebe-se mais facilmente em modelos de motos com suspensões mais altas, como as trail. Ou seja, não é a moto que “corta” o vento, mas sim o vento que vai ao encontro da moto. Nesse momento o piloto sente a frente da motocicleta mais leve, sem estabilidade. Neste caso, o conselho defensivo é diminuir a velocidade e deixar o corpo mais a frente, concentrando peso à roda frontal e diminuindo assim a leveza causada pelo vento frontal. O conselho preventivo é ajustar a suspensão traseira da moto para uma pré-carga mais dura, dessa forma o pneu dianteiro ficará mais colado ao chão, deixando a moto mais estável nessa condição atmosférica.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Projeto Atacama - Moto

A moto escolhida para o Projeto Mercosul foi a Triumph Tiger 800XC. Hoje fiz o test ride da motoca e achei espetacular, incrível que nunca tinha pilotado uma Big Trail e como me arrependo por nunca ter feito antes, o conforto é fora de série. O bom da Tiger, e diferencial frente as outras Big Trail do mercado, é o motor 3 cilindros que possibilita uma tocada gostosa para quem vem do mundo dos 4 cilindros. Acredito que a escolha foi acertada e que a diversão realmente começa agora. Estou feliz!!


Atendimento da Triple Triumph, concessionária da marca, que fica localizada no Itaim, foi fantástico desde o começo. 
A venda da Buell viabilizou a compra da Tiger. Anunciei a Buell na terça e vendi na quarta, foi super rápido, lógico que isso aconteceu porque a Buell estava impecável, com certeza a moto mais nova da marca no Brasil.
Nem tudo são flores....quando fui entregar a Buell a moto simplesmente parou de funcionar, falha em uma peça que carrega a bateria, lógico que vou ter que morrer com este prejuízo, mas o lado bom é que aconteceu comigo.
Voltando a nova moto......agora é começar a equipar a Tiger para a viagem, vou contando aqui os próximos passos.

Abraços,

Marin

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Ayrton Senna

Íamos para Ilha Bela no último domingo, mas infelizmente um dos nossos sofreu uma tentativa de assalto e isso acabou com o dia de todos. O Brasil está se tornando um país sem lei, sem ordem, fruto da corja política que comanda o país e que sempre colocam os interesses pessoais acima dos interesses da nação. Tenho vergonha de dizer que sou brasileiro.




sábado, 11 de janeiro de 2014

São Bernardo do Campo

Hoje foi a vez da Buell ganhar a primeira lavagem do ano. Moto zerada e brilhando!!



sábado, 4 de janeiro de 2014

São Bernardo do Campo

Primeira lavagem da moto em 2014. O ABC Moto Aventura era um lugar pequeno em São Bernardo do Campo, mudou de endereço em 2013 e ampliou muito as opções de serviços oferecidos para os amantes das duas rodas. A qualidade da lavagem também melhorou.